segunda-feira, 29 de abril de 2013

Notícia: Após 30 anos de Desenvolvimento, Brasil quer lançar Satélite em 2015


Construir um veículo lançador de satélites (VLS) nacional não é uma ideia nova. Desde 1985, o Brasil busca sua independência espacial. O desenvolvimento de um foguete de longo alcance permitiria ao País colocar satélites em órbita com seus próprios meios, o que significa não apenas economia, mas também o ingresso em um mercado restrito que movimenta cerca de US$ 170 bilhões por ano. Por isso, embora o histórico não recomende otimismo, o plano do governo é promissor: lançar o VLS-1 (V04) em 2015.

Caso a data proposta pelo Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) seja confirmada, terão se passado 30 anos desde os primeiros passos em direção à independência espacial. Nessa longa jornada, houve três fracassos até o momento. Nas duas primeiras tentativas, em 1997 e 1999, falhas nos componentes levaram à destruição dos foguetes. O terceiro lançamento, em 2003, nem ocorreu. Três dias antes da data programada, o VLS-1 V03 teve uma ignição prematura. A trágica explosão não apenas adiou o sonho da autonomia espacial, como também matou 21 técnicos que trabalhavam na base de Alcântara, no Maranhão.


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Notícia: Lixo espacial na órbita da Terra deve ser retirado com urgência.


   É preciso agir rapidamente para reduzir a quantidade de lixo espacial em volta da Terra, que pode contaminar algumas órbitas nas próximas décadas, afirmaram especialistas internacionais após uma reunião realizada nesta quinta-feira (25) na Alemanha.
    Restos de foguetes, satélites antigos, ferramentas deixadas para trás pelos astronautas são os vestígios de quase cinco mil lançamentos desde o início da era espacial e que, sob o efeito de deslocamentos e impactos em série (Síndrome de Kessler), não param de se multiplicar.
    Atualmente, há mais de 23 mil fragmentos de lixo com mais de 10 centímetros - segundo estimativas da agência espacial americana (Nasa) e da ESA -, a maioria em órbitas baixas (abaixo dos 2 mil km), utilizadas por satélites de observação da Terra ou pela Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
    Quanto aos objetos entre um e dez centímetros, haveria centenas de milhares no espaço. Embora tenham aparência inofensiva, estes fragmentos, lançados a uma velocidade média de 25.000 km/h, podem avariar um satélite, afirmam os especialistas.
   
Em média, a cada ano a Estação Espacial Internacional deve fazer uma manobra para evitar uma potencial colisão. E, segundo a ESA, a cada semana uma dúzia de objetos se aproximam a menos de 2 km de um satélite.


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O que acontece com o satélite após sua vida útil?

Todo satélite possui um período de tempo denominado de vida útil. Após esse período o material do satélite pode se deteriorar e tornar-se destroços e posteriormente lixo espacial. Estes objetos formam uma espécie de nuvem sobre o planeta. Possuem tamanhos e pesos variados (de gramas até toneladas). Ficam orbitando nosso planeta a uma velocidade de aproximadamente 35 mil km/h.

O grande precursor do acúmulo de detritos no espaço foi o Sputnik, o primeiro satélite artificial da Terra, lançado em 1957 pela antiga União Soviética. Hoje em dia, com a evolução tecnológica, há cerca de 800 satélites ativos em órbita. Enquanto isso, segundo o chefe do laboratório do Inpe, a órbita se tornou um “vasto lixão espacial”. De acordo com dados divulgados em 2008 pela Nasa, a agência espacial americana, foram contabilizados no espaço aproximadamente 17.000 destroços acima de 10 centímetros, 200.000 objetos com tamanho entre 1 e 10 centímetros e dezenas de milhões de partículas menores que 1 centímetro.

Nem tudo o que foi colocado no espaço permanece em órbita. Os detritos vão paulatinamente perdendo altitude e, mais cedo ou mais tarde, caem na Terra. Segundo o chefe do laboratório do Inpe, detritos que estão em altitudes baixas caem mais rápido, em meses. Já os mais altos permanecem por décadas. “Quando um satélite é lançado, ele permanece lá por meses ou anos e, ao final da vida útil, é simplesmente desligado. Ao ser desligado, o satélite deixa de ser usado e se transforma em lixo.

Para a saúde do planeta Terra, o lixo espacial não tem a menor importância, já que representa uma quantidade de massa insignificante, segundo explicou o chefe do laboratório do Inpe. A grande afetada, caso o espaço fosse inutilizado, seria a sociedade. Os satélites que atualmente estão em órbita, por exemplo, são responsáveis por transmitir dados, sinais de televisão, rádio e telefone, sem contar os equipamentos que observam a Terra, fornecem informações sobre mudanças climáticas, podem antecipar fenômenos naturais e fazer o mapeamento de áreas.

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Tecnologias Utilizadas



Uma missão que visa colocar em órbita um satélite envolve várias partes. Cada uma dessas partes é geralmente denominada “segmento”. Dentre os vários tipos de segmentos, os mais conhecidos são: 
• Segmento Espacial: é o segmento que é colocado em órbita, também conhecido como satélite.
• Segmento Lançador: é o segmento utilizado para colocar o  satélite em órbita, também conhecido como foguete. 
• Segmento Solo: é a parte encarregada da supervisão do funcionamento do satélite, seu controle e recepção dos dados de suas cargas úteis. 

O Segmento Espacial, ou satélite, é normalmente dividido em duas grandes partes. A primeira delas é designada Plataforma e contêm os todos os equipamentos necessários para o funcionamento do satélite. A segunda parte é denominada Carga Útil e é constituída pelos equipamentos requeridos para o cumprimento da missão dos satélites. 

Os equipamentos que formam a Plataforma dos satélites são normalmente organizados em subsistemas. Assim é feito para sistematizar o trabalho de especificação, compras, projeto, revisão, montagem e testes, dividindo-o em áreas de competência. Os subsistemas usualmente encontrados nos satélites convencionais são os seguintes: 

1. Controle de Altitude : Tem por objetivo controlar o apontamento do satélite no espaço. Equipamentos utilizados: rodas de reação ou volantes de inércia; bobinas magnéticas; sensores de Sol, de Terra e estrelas; magnetômetros; giroscópios. 
2. Suprimento de Energia: Fornece a energia necessária aos diversos subsistemas. Equipamentos utilizados: painéis solares e seus diversos acessórios; conversores; baterias. Os painéis solares são necessários já que devido à longa duração das missões não seria possível suprir as necessidades dos satélites apenas com baterias previamente carregadas em Terra. 
3. Telecomunicação de Serviço: Envia e recebe os dados que permitem o acompanhamento do funcionamento e o comando do satélite. Equipamentos utilizados: transmissores; receptores; antenas. 
4. Gestão de Bordo: Processa as informações recebidas da ou a serem enviadas para a Terra, assim como as informações internas ao satélite. Equipamentos utilizados: computador(es) de bordo e seu software. 
5. Estrutura e Mecanismos: Fornece o suporte mecânico e de movimento para as partes do satélite. Também oferece proteção contra as vibrações de lançamento e contra a radiação em órbita. Equipamentos utilizados: mecanismos de abertura de painéis solares e de separação do lançador; mecanismos de abertura de antenas; mecanismos de extensão e de alinhamento; suspensões com amortecedores. 
6. Controle Térmico: tem por objetivo manter os equipamentos dentro de suas faixas nominais de temperatura. Equipamentos utilizados: aquecedores; tubos de calor; isoladores; pinturas; radiadores. 
7. Propulsão: tem por objetivo fornecer o empuxo necessário para o controle da atitude e da órbita do satélite. Equipamentos utilizados: bocais ou tubeiras; válvulas; reservatórios; tubulações. 

Referência: 
SOUZA, Petrônio Noronha de.  Programas Espaciais e a tecnologia de Satélites. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

sábado, 27 de abril de 2013

Notícia: Pela primeira vez, Equador lança ao espaço satélite não tripulado



    Pela primeira vez na sua história, o Equador lançou ao espaço um nanossatélite não tripulado, denominado NEE-01 Pegaso, que fará a transmissão de informações para fins científicos e educacionais. O projeto está em elaboração há seis anos a partir da criação do Programa Espacial Civil Equatoriano (Pece). Criado pela Agência Espacial Civil Equatoriana (EXA) o satélite foi colocado em órbita às 23h13 (21h13) de quinta-feira, a 600 quilômetros de altura.O satélite Pegaso ficará em órbita com uma inclinação de 98,05 graus e a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora. O governo do Equador investiu US$ 700 mil na segurança da equipe e no processo de certificação espacial. A construção do satélite custou cerca de US$ 80 mil.

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Satélites solares podem ser uma solução para energia no futuro

Fonte:Thinkstock
   Nosso mundo atual está sedento por energia,que provem da maior parte dos combustíveis fósseis. Ao mesmo tempo em que precisamos mais de energia,sua maior produção causaria maior pressão sobre os recursos naturais bem como a poluição de nossa atmosfera como resultado da queima de diversos materiais.
Aproveitando o fato de que ondes eletromagnéticas transferem energia sem transferência de matéria o engenheiro aeroespacial Peter Glaser sugeriu nos anos 60 um sistema de capitação de energia solar em satélites espaciais. E quais satélites mais adequados para fazer isso do que a rede SOHO(satélites de monitoramento da atividade solar)? Na ideia original,painéis não muito grandes seriam posicionados em tais satélites,visto que a radiação solar no espaço e cerca de 7 vezes maior que na Terra pelo fato de não haver  atmosfera,nem noite,nem nuvens.
   Aproveitando o fato de que ondes eletromagnéticas transferem energia sem transferência de matéria o engenheiro aeroespacial Peter Glaser sugeriu nos anos 60 um sistema de capitação de energia solar em satélites espaciais. E quais satélites mais adequados para fazer isso do que a rede SOHO(satélites de monitoramento da atividade solar)? Na ideia original,painéis não muito grandes seriam posicionados em tais satélites,visto que a radiação solar no espaço e cerca de 7 vezes maior que na Terra pelo fato de não haver  atmosfera,nem noite,nem nuvens.

A energia seria transmitida a terra por meio de ondes eletromagnéticas de uma frequência usada por nós em todo o mundo: wireless.
 
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O que há dentro de um satélite?




      Todos os satélites possuem uma estrutura de metal chamada barramento,que serve para manter todas as partes juntas,principalmente durante o lançamento. Para que haja o funcionamento de qualquer coisa é preciso energia e em essência o satélites artificiais utilizam a energia solar por meio de células fotovoltaicas e armazenam essa energia em baterias,uma façanha simples dos engenheiros.   
Todos possuem um computador de bordo para monitor os diferentes sistemas que mantém o satélite em órbita bem como a execução do propósito para o qual ele foi construído. Um sistema de transmissão por ondas eletromagnéticas de frequência do rádio, pois são adequadas para distancias espaciais também faz parte dos satélite e este sistema também é controlado pelo computador de bordo.


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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Governo brasileiro autoriza a construção do seu primeiro satélite geostacionário.


      Em fevereiro do ano passado, o governo brasileiro autorizou a construção do  seu primeiro satélite geoestacionário .
       Segundo Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações: "Se quiséssemos comprar um satélite pronto, certamente alguém tem em alguma prateleira. Não queremos fazer isso, queremos ter um processo de integração, de construção, de montagem, até para gerar a capacidade de construir outros depois".
       O governo já tem prontos as minutas dos decretos que viabilizará a construção do satélite e não será necessário abrir licitação, pois um dos decretos já estipula as empresas responsáveis para construção do satélite. Isto de dever ao fato do governo considerar como segurança nacional, já que também, será usado pelas Forças Armadas.
      O custo previsto para o satélite será de R$ 716 milhões, seu lançamento está previsto para 2014. Estima-se que a maior parte da tecnologia empregada será brasileira, tendo em vista, o tempo determinado para seu lançamento.
      O satélite geoestacionário brasileiro está sendo considerado um projeto estratégico, pois atenderá tanto a comunicação quando a defesa nacional.
O Brasil passou a investir mais em tecnologia e isso fortalece o desenvolvimento do país.O fato é que o Brasil está investindo em tecnologia que contribuirá para a evolução do pais.

Como um satélite é posto em orbita?

          Podemos determinar a circunferência da Terra multiplicando seu diâmetro por pi (3,1416). O diâmetro da Terra é de aproximadamente 12.753 km (7.926 milhas). Essa multiplicação fornece uma circunferência de mais ou menos 40.065 km (24.900 milhas). Para percorrer essa distância em 24 horas, um ponto na Terra deve mover-se a 1.669 km/h (1.038 milhas por hora). Um lançamento do Cabo Canaveral na Flórida, não fornece um impulso tão grande a partir da velocidade rotacional da Terra. Uma das instalações de lançamento do Centro Espacial Kennedy, o Complexo de Lançamento 39-A, está localizado a 28 graus, 36 minutos e 29,7014 segundos de latitude norte. A velocidade de rotação da Terra naquele lugar é de quase 1.440 km/h (894 milhas por hora). A diferença de velocidade na superfície da Terra entre o equador e o Centro Espacial Kennedy, é, então, de aproximadamente 229 km/h (144 milhas por hora) Observação: a Terra, na verdade, é achatada nos pólos, mais larga em torno do centro, e não uma esfera perfeita; por esta razão, nossa estimativa da circunferência da Terra é um pouco menor.
    Considerando que os foguetes podem viajar a milhares de quilômetros por hora, você talvez imagine porque uma diferença de apenas 229 km/h fosse importar. A resposta é que os foguetes, com sua carga e combustível, são muito pesados. A decolagem do ônibus espacial Endeavour em 11 de fevereiro de 2000, por exemplo, com a Missão de topografia por radar (em inglês) demandou o lançamento de um peso total de 2.050.447 kg (4.520.415 libras). É necessária uma quantidade enorme de energia para acelerar tal massa a 229 km/h, e também, uma quantidade significativa de combustível. Lançamentos a partir do equador fazem uma significativa diferença.
    Uma vez que um foguete atinge ar extremamente rarefeito, a cerca de 193 km (120 milhas) de altitude, o seu sistema de navegação detona pequenos foguetes, somente o necessário para alinhar o veículo na posição horizontal. O satélite é então liberado. Neste momento, os foguetes são acionados mais uma vez, para garantir que haja uma separação entre o veículo de lançamento e o próprio satélite.




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Cometa do Século avisto pelo conjunto de Satélites de Monitoramento Solar SOHO

Dentre todos os corpos espaciais,foi descoberto em 2012 por astrônomos russos um cometa que no dia 28 de novembro de 2013 vai passar muito perto do centro do sol. O medo é que muitos cientistas acreditam que se os cálculos diferenciais em que foram feitas diversas regressões lineares estiverem certos,a margem de erro diz que em uma possibilidade de mil o cometa poderia passar perto de nosso planeta.
De todos os satélites de monitoramento solar,Lasco C3 e C2 deverão ter uma visão muito clara do comenta,quando e se passar próximo a coroa solar,como mostrado na figura abaixo,em que as imagens dos dois satélites,cada qual capitando comprimentos de ondas diferentes,mostra.







Imagens dos Satélites C2 e C3 SOHO em dois comprimentos de ondas eletromagnéticas

Os cálculos e todas as informações são premilinares.